Depois a boca-da-noite enguliu todas as bulhas e o mundo adormeceu. Tinha só Capêi, a Lua, enorme de gorda, rechonchuda que nem cara das polacas depois duma noite daquelas, puxavante! quanta sacanagem feliz quanta cunhã bonita e quanto cachirí!... Então Macunaíma teve saudades do sucedido na taba grande paulistana. Viu todas aquelas donas de pele alvinha com quem brincara de marido e mulher, foi tão bom!... Sussurou docemente: “Maní! Maní! filhinhas da mandioca!”... Deu um tremor comovido no beiço dele que quase a muiraquitã cai no rio. Macunaíma tornou a enfiar o tembetá no beiço. Então pensou muito sério na dona da muiraquitã, na briguenta, na diaba gostosa que batera tanto nele, Ci. Ah! Ci, Mãi do Mato, marvada que tornara-se inesquecivel porquê fizera êle dormir na rede tecida com os cabelos dela!... “Quem tem seus amores longe, passa trabalhos trianos...” parafusou. Que caborge da marvada!... E estava lá no campo do céu banzando nuns trinques toda enfeitada passeando brincando quem sabe com quem... Teve ciumes. Ergueu os braços pro alto assustando os legornes e rezou pro Pai do Amor:

“Rudá! Rudá!
Tu que estás no céu
E gostas das chuvas,
Rudá! faz com que minha amada