engulia os estradeiros. Porêm Macunaíma pegou na flexa que tinha afincada na ponta a cabeça chata da formiga santa se chamando curupê e nem fez pontaria, acertou que foi uma beleza. O bicho Pondê estourou virando coruja. Mais pra diante depois de atravessado um chato quando subia por um espigão cheio de crocas topou com o monstro Mapinguarí macaco-homem que anda no mato fazendo mal prás moças. O monstro agarrou Macunaíma porêm o herói tirou o toaquiçú pra fora e mostrou pro Mapinguarí.

— Não confunde não, parceiro!

O monstro riu e deixou Macunaíma passar. O heroi andou legua e meia procurando um pouso sem formiga. Subiu na ponta dum cumarú de quarenta metros e afinal depois de muito campear descobriu uma luzinha longe. Foi lá e topou com um rancho. E era o rancho de Oibê. Macunaíma bateu e uma vozica mui doce gemeu de lá dentro:

— Quem vem lá!

— É de paz!

Então a porta se abriu e apareceu um bicho tamanho que sarapantou o heroi. Era o monstro Oibê o minhocão temivel. O heroi sentiu friagem por dentro mas se lembrou do smith-wesson, criou coragem e pediu pousada.

— Entre que a casa é sua.

Macunaíma entrou, sentou numa canastra e ficou assim. Afinal perguntou:

— Vamos conversar?