sassafraz das brasas enguliu a pacuera inteira sem mastigar e ficou bem sossegado esperando. Quando o minhocão trouxe o balde Macunaíma bebeu um coco cheio. Depois se espreguiçando suspirou:

— Juque!

O monstro se sarapantou:

— Que mais que é, gente!

— É sono é sono!

Então Oibê levou Macunaíma pro quarto-de-hóspedes deu boa-noite e fechou a porta por fora. Foi cear. Macunaíma botou a gaiola num canto, cobrindo o casal de galinhas com umas chitas. Assuntou o quarto bem. Tinha uma bulhinha sem parada vinda de todos os lados. Macunaíma bateu a pedra do isqueiro e viu que eram baratas. Trepou assim mesmo na rede não sem espiar mais uma feita si não faltava nada pros legornes. O casal estava até bem satisfeito comendo barata. Macunaíma se riu pra êle, arrotou e adormeceu. D'aí a pouco estava coberto de baratas lambendo.

Quando Oibê pôs reparo que Macunaíma tinha comido a pacuera, teve raiva. Agarrou num sininho, se embrulhou num lençol branco e foi fazer assombração pro hóspede. Mas era só de brincadeira. Bateu na porta e manejou o sininho, de-lem!

— Oi?

— Vim buscar minha pacuera-cuera-cuera-cuera-cuera, de-lem!

Abriu a porta. Quando o heroi enxergou a