que só possuíam um naco esfarrapado de culote e o boné na cabeça e viviam guardando as saúvas dos canhões. Afinal ficou tudo conhecidissimo. Se enxergou o cerro manso que fôra mãi um dia, no lugar chamado Pai da Tocandeira, se enxergou o pauê trapacento malhado de vitórias-régias escondendo os puraquês e os pitiús e pra diante do bebedouro da anta se viu o roçado velho agora uma tiguera e a maloca velha agora uma tapera. Macunaíma chorou.

Abicaram e entraram na tapera. Vinha a boca-da-noite. Maanape com Jiguê resolveram fazer uma facheada pra pegarem algum peixe e a princesa foi ver si topava com algum arezi pra comerem. O heroi ficou descansando. Estava assim quando sentiu no ombro um pêso de mão. Virou a cara e olhou. Junto dele estava um velho de barba. O velho falou:

— Quem és tu, nobre estrangeiro?

— Não sou estranho não, conhecido. Sou Macunaíma o heroi e vim parar de novo na terra dos meus. Você quem é?

O velho afastou os mosquitos com amargura e secundou:

— Sou João Ramalho.

Então João Ramalho enfiou dois dedos na boca e assoviou. Apareceram a mulher dele e as quinze familias de escadinha. E lá partiram de mudança buscando pagos novos sem ninguem.

No outro dia bem cedinho foram todos trabu-