A peta era tamanha que Maanape desconfiou. Maanape era feiticeiro. Chegou bem rente do mano e perguntou:

— Você foi na caça?

— Quer dizer... fui sim.

— O que você caçou?

— Viado.

— Qual!

Maanape fez um grande gesto. O heroi piscou de medo e confessou que tudo era lorota.

No outro dia Jiguê estava procurando a cabaça quando topou com o tatú-canastra feiticeiro chamado Caicãi que nunca teve mãi. Caicãi sentado na porta da toca puxou a violinha dele feita com a outra metade da abobra encantada e agarrou cantando assim:

“Vôte vôte coandú!
Vôte vôte cuatí!
Vôte vôte taiassú!
Vôte vôte pacarí!
Vôte vôte cangussú!
Êh!...”

Assim. Vieram muitas caças. Jiguê reparando. Caicãi atirou a violinha encantada por aí, pegou num porrete e foi matar todo aquele poder de caças que estavam feito bobas. Então Jiguê roubou a violinha do feiticeiro Caicãi que nunca teve mãi.

Mais pra diante cantou que nem tinha escuta-