me. Bem que pediam porêm Jiguê pulava na rede e fechava os olhos. O heroi jurou vingança. Fingiu um anzol com prêsa de sucurí e falou pro feitiço:

— Anzol de mentira, si mano Jiguê vier experimentar você, então entra na mão dele.

Jiguê não podia dormir de tanta fome e enxergando o anzol falou pro mano:

— Mano, êsse anzol é bom?

— Xispeteó! Macunaíma fez e continuou limpando a gaiola.

Jiguê decidiu ir numa pescaria porquê estava mesmo curtindo fome, falou:

— Deixa ver si anzol é bom.

Pegou no feitiço e experimentou na palma da mão. O dente de sucurí entrou na pele e despejou todo o veneno lá. Jiguê correu pro matinho e bem que mastigou e engoliu maniveira. Não valeu de nada. Então foi buscar uma cabeça de anhuma que fôra encostada em picada de cobra. Pôs na mão. Não valeu de nada. Veneno virou numa ferida leprosa e principiou comendo Jiguê. Primeiro comeu um braço depois metade do corpo depois as pernas depois a outra metade do corpo depois o outro braço depois o pescoço e a cabeça. Só ficou a sombra de Jiguê.

A princesa teve odio. É que ela andava ultimamente brincando com Jiguê. Macunaíma bem que percebeu porêm imaginou: “Plantei mandioca nasceu maniva, de ladrão de casa ninguem se pri-