e da formiga mumbuca bem preta, todas ficaram leprosas. Não tinha mais formigas em redor do heroi sentado. Ele ficou com preguiça de estender o braço porquê já estava moribundo. Esperou a visita da saúde, criou fôrça e pegou no mosquito biriguí mordendo o joelho dele. Passou a doença no mosquito biriguí. Por isso que agora quando êsse mosquito morde a gente, entra na pele, atravessa o corpo e sai do outro lado enquanto o furinho de entrada vira na bereva medonha chamada chaga-de-Baurú.

Macunaíma tinha passado a lepra em sete outras gentes e ficou são no sufragante, voltando prá tapera. A sombra de Jiguê conferiu que o heroi era muito inteligente e quis voltar desesperada pra junto da família. Era já de-noite e se confundindo com a escureza a sombra não achava mais o caminho perto. Sentou numa pedra e berrou:

— Foguinho, cunhada princesa!

A princesa coxeando muito porquê estava doente de zamparina veio com um tição alumiando caminho. A sombra engoliu o fogo e a cunhada. Berrou de novo:

— Foguinho, mano Maanape!

Maanape veio logo com outro tição alumiando caminho. E se arrastava molengo porquê barbeiro chupara sangue dele e Maanape estava opilado. A sombra enguliu fogo e mano Maanape. Berrou:

— Foguinho, mano Macunaíma!

Queria engulir o heroi também mas Macuna-