“Meu boi bonito,
Boi Alegria,
Dá um adeus
Pra toda a familia!

Ôh... êh bumba,
Folga meu boi!
Ôh... êh bumba,
Folga meu boi!”

Porêm nunca mais que o boi poude comer, a sombra engulia tudo antes do bicho. Então o marruá foi ficando jururú ficando jururú magruço e lerdo. Quando passou pelo rincão chamado Agua Doce perto de Guarapes, o boi mirou sarapantado bem no meio do areão a vista linda, um laranjal cheio de sombra com a galinhada ciscando por baixo. Era sinal de morte... A sombra desenganada cantava agora:

“Meu boi bonito,
Boi Desengano,
Dá um adeus,
Até para o ano!

Ôh... êh bumba,
Folga meu boi!
Ôh... êh bumba,
Folga meu boi!”