No outro dia quando Taína-Cã pulou da rede todos se sarapantaram. Era um coroca enrugado enrugado, tremelicando tanto feito a luz da estrêla Papaceia. Vai, Imaerô falou:
— Cai fora, coroca! Vê lá si vou casar com velho! Pra mim ha-de ser um moço mui brabo mucudo e de nação carajá!
Taína-Cã ficou jururú jururú e principiou imaginando na injustiça dos homens. Porêm a filha mais nova do morubixaba Zozoiaça teve pena do coroca e falou:
— Eu caso com você.
Taína-Cã brilhou de gôso. Ficaram ajustados. Denaquê preparando o enxoval cantava noite e dia:
— Amanhã por estas horas, furrum-fum-fum...
Zozoiaça respondia:
— Eu tambem com vossa mãi, furrum-fum-fum...
Depois que se acabaram os dedos das vossas mãos, papagaio, que são de espera pra noivo, na rede trançada por Denaquê se brincou dança de amor, furrum-fum-fum.
Nem bem o dia estava rompendo a barra, Taína-Cã pulou da rede e falou prá companheira:
— Vou derrubar mato pra fazer roçado. Agora você fica no mocambo e nunca não vai na roça me espiar.
— Sim, ela fez.