nham sido engulidos pelo Monstro Ururau que não morre com timbó nem pau. O sangue coalhara negro cobrindo a praia e o lagoão. E era de-noite.

Macunaíma campeava campeava. Soltava gritos de lamentação encurtando com a bulha o tamanho da bicharada. Nada. O heroi varava o campo, saltando na perna só. Gritava:

— Lembrança! Lembrança da minha marvada! não vejo nem ela nem você nem nada!

E pulava mais. As lagrimas pingavam dos olhinhos azuis dele sobre as florzinhas brancas do campo. As florzinhas tingiram de azul e foram os miosotis. O herói não podia mais, parou. Cruzou os braços num desêspero tão heroico que tudo se alargou no espaço pra conter o silêncio daquele penar. Só um mosquitinho raquitiquinho infernisava inda mais a disgra do heroi, zumbindo fininho: “Vim di Minas... vim di Minas...”.

Então Macunaíma não achou mais graça nesta terra. Capêi bem nova relumeava lá na gupiara do céu. Macunaíma cismou inda meio indeciso, sem saber si ia morar no céu ou na ilha de Marajó. Um momento pensou mesmo em morar na cidade da Pedra com o energico Delmiro Gouveia, porêm lhe faltou ânimo. Pra viver lá, assim como tinha vivido era impossivel. Até era por causa disso mesmo que não achava mais graça na Terra... Tudo o que fôra a existência dele apesar de tantos casos tanta brincadeira tanta ilusão tanto sofrimento tanto heroismo, afinal não fora sinão um