Limpinha e firme no céu!...

Faz com que amansem

Todas as águas dos rios

Pra que eu me banhando neles

Possa brincar com a marvada

Refletida no espelho das águas!...


Assim. Então descia e chorava encostado no ombro de Maanape. Jiguê soluçando de pena animava o fogo da caieira pra que o herói não sentisse frio. Maanape engolia as lágrimas, invocando o Acutipuru o Murucututu o Ducucu, todos esses donos do sono em acalantos assim:


Acutipuru,

Empresta vosso sono

Pra Macunaíma

Que é muito manhoso!...


Catava os carrapatos do herói e o acalmava balanceando o corpo. O herói acalmava acalmava e adormecia bem.

No outro dia os três estradeiros recomeçavam a caminhada através dos matos misteriosos. E Macunaíma era sempre seguido pelo séquito de araras-vermelhas e jandaias.

Caminhando caminhando, uma feita em que a arraiada principiava enxotando a escureza da noite, escutaram longe um lamento de moça. Foram ver. Andaram légua e meia e enco