XVII
Egypto

No ar pesado, nenhum rumor, o menor grito;
Nem no chão calvo e secco o mais pequeno adorno;
Um velho ibe sómente arranca um raro piorno
Que cresce pelos vãos das lageas de granito.

A aura branda, que vem do deserto infinito,
Arripia, ao de leve, a agua do Nilo, em torno.
Corre o Nilo, a gemer, sob um calor de forno
Que, em ondas, desce do alto e invade todo o Egypto.