para Northhampton, no Massachusetts, onde estive muitas horas procurando uma familia negra que me quizesse receber. Soube então, com bastante surpresa, que não seria difficil hospedar-me num hotel.
Fomos felizes na viagem: recolhemos a somma sufficiente para, em fim de Novembro do mesmo anno, no dia de acção de graças, celebrar o nosso primeiro serviço religioso na capella de Porter Hall, embora o edificio não estivesse inteiramente concluido. Procurando um prégador para o sermão, tive a sorte de encontrar o homem mais distincto que já vi, o reverendo Robert C. Bedford, branco do Wisconsin, pastor duma pequena igreja negra de Montgomery. Não me conhecia, nem eu o conhecia. Comtudo recebeu de boa vontade o convite e veio a Tuskegee celebrar a cerimonia religiosa, coisa absolutamente nova para os negros. A estréa de Porter Hall tornou esse dia memoravel.
O reverendo Bedford acceitou um lugar de membro do conselho administrativo e ha dezoito annos que ahi se conserva, prestando-nos grandes serviços. Desde que nos conhecemos identificou-se inteiramente comnosco. Encarrega-se ás vezes de casos insignificantes, que outros desdenhariam. A sua abnegação não tem limites; foi a pessoa que já vi approximar-se mais de Jesus.