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BOOKER T. WASHINGTON

Estavamos exgottando a importancia recolhida, uma anciedade nos opprimia com a certeza de que as obras iam suspender-se, quando a generosidade do general Armstrong se manifestou providencialmente. Recebi um telegramma em que elle me pedia que, se pudesse passar um mez viajando, fosse encontral-o em Hampton. Sem vacillação, acccitei o convite. E, ao chegar, inteirei-me de que o general pretendia conduzir pelo Norte um quartetto de musicos e nas cidades realizar meetings em que falariamos os dois. Imaginarão a minha surpresa quando soube que essas reuniões deviam effectuar-se unicamente em beneficio das obras de Tuskegee e que as despesas correriam por conta do instituto de Hampton.

Outro director recearia talvez, apresentando-me, prejudicar o seu estabelecimento. Mas o general Armstrong era grande e bom. Nenhum sentimento mesquinho, nenhum egoismo. Alem disso não ignorava que os nortistas, com os seus donativos, desejavam contribuir para a civilização do negro em geral, não favorecer esta ou aquella escola. Sabia igualmente que, para fortalecer Hampton, era necessario estabelecer ali um centro de utilidade, propagar a sua influencia benefica por todo o Sul.

Quanto aos discursos, o general deu-me um conselho excellente, que não esqueço: