que se hão de suceder’. A alocução do governador do principal Estado da União proclamando a rebelião, legal ou ilegal, é característico do regime político americano, e do laissez-faire, laissez-passer de que goza neste país a palavra. As revoluções de língua e pena não são nunca um delito; são um desabafo. A boca do politician é uma válvula de segurança das instituições. É o país das válvulas automáticas.”

“19 de junho. Os jornais têm hoje um fato interessante: a visita feita por Frederic Douglass ao seu velho senhor, que deixou na adolescência, para começar a vida de aventuras que o levou até ser marshall em Washington e o grande orador da abolição que foi. Vim antes de tudo, disse Douglass, ver meu velho senhor, de quem estive separado 41 anos, apertar-lhe a mão, contemplar-lhe o velho rosto bondoso, brilhando com o reflexo da outra vida.’

Esta cena dá uma idéia mais tocante da escravidão no Sul do que a Cabana do Pai Tomás. O lugar é St. Michel, Talbot, County, Md. O nome do senhor Capt, Thomas Aould. Marshall Douglass ouviu a sua verdadeira cidade da boca do seu senhor, em cujos livros ele figura assim: ‘Frederic Balley, fevereiro 1818’. Provavelmente, o senhor não registrou mais carreira agitada de Frederic desde a idade de 18 anos (1836). Esse fato é, do que tenho lido, uma