que descrevi aquela emoção da Bela Aliança...

“Há três meses tive a fortuna de assistir à missa do papa na capela Sixtina. Nesse tempo eu não esperava que a hora da abolição estivesse tão prestes a soar, e tinha ido pedir a Leão XIII, na desconfiança de que a Regência era um vice-reinado e o vice-reinado da escravidão, uma palavra que movesse o sentimento religioso da princesa... Como eu estava enganado e quem não estava, a começar pelo próprio presidente do Conselho! Durante aquela missa, em que tudo para mim era novo, e, quando o vulto do papa entre os cardeais prendia todas as atenções, por entre a música da Sixtina, ouvindo a qual sente-se que a voz humana é o único de todos os instrumentos que sobe além da terra, eu pelo menos não podia tirar os olhos desse teto, que é a maior página do belo escrita pelo homem... Que oportunidade única a de tal cerimônia e de tal acompanhamento para reler a Bíblia de Miguel Ângelo e decorar o seu poema da criação!... Pois bem, a missa da Bela Aliança renovou-me a emoção infinita da Sixtina... Havia nela outros tantos elementos de grandeza combinados...Não havia o sumo pontífice, nem o coro angélico, nem os frescos de Miguel Ângelo... Estava ali, porém, o representante do papa abençoado em nome dele a reconciliação das duas raças; havia lágrimas em todos os olhos, a ansiedade, igualmente apreensiva