lusões e sua ruina numa lenta desaggregação demencial.

Emquanto os homens de sciencia viam pouco e viam curto, os artistas viram antes e viram longe.

Se isto lhes é louvor, cabe não esquecer que a verdade foi sempre a mesma. Observaram fartamente o que existia por toda a parte.

Esse mesmo pensamento, que me dá razão á these favorita, confirma-se no depoimento de um illustre psychiatra slavo.

«É parte minima dos alienados, diz Orchansky, a que se encontra nos asylos, na Russia; ao envéz, grande massa de muitas centenas de milhares desses invalidos do espirito vive em liberdade.»

Não é de surprehender, pois, a notavel copia de observações que se encontra na litteratura russa, em Gogol, Tourguenieff, Garchine, Tcherkhof, Tolstoi... e sobremodo nesse divino Dostoie-