Trago todas as vibrações da rua, por um dia de sol, quando uma elétrica corrente de movimento circula no ar...

Mas, de todas as vibrações recolhidas, só me ficou, vivendo a música do som no ouvido deliciado, a canção da tua voz, que eu no ouvido guardo, para sempre conservo, como um diamante dentro de um relicário de ouro.

Cá está, cá a sinto harmonizar, alastrar em som o meu corpo, todo, como flexuosa serpente ideal, a tua clara voz de filtro luminoso, magnética, dormente como um ópio...

Muitas vezes, por noite em que as estrelas marchetam