O Altar-Mor está vistosamente ornado, deslumbrante, viçando de flores colocadas em jarras azues e doiradas, numa frescura e colorido cromático de jardim, rodeado de grandes tocheiros arabescados que faíscam, flamejam com chamas ensangüentadas e amarelas.

Em cima, até onde os olhos sobem mais, num trono de luzes, entre uma pesada cortina de damasco vermelho, de tons profundos, caída para os lados em pregas longas e largas, vê-se o Cristo, na alegoria de Redivivo, com a chaga simbólica no flanco direito, tendo numa das mãos um ramo verde.

Nos altares laterais os Santos, como que ainda mostram possuir a auréola triunfal da Aleluia, sorrindo seraficamente, quer os mártires, quer os gloriosos.

Pelo teto abobadado, dentre as melífluas harmonias, as melancólicas sonoridades dos violinos, das flautas, dos violoncelos