Na manhã fria, fresca de maio, por uma rua arreada, um noble esplendor de mulher iluminou-me e surpreendeu-me os olhos.

Numa elegância de pelúcias claras, o seu perfil delicado, um biscuit d’arte, surgiu em flor no faéton, alta a estatura, com a graça educada de amazona espiègle.

Nos amplos claros de aspecto arejado de gare, sob o espaço vibrante, sonoro como uma grande cúpula de cristal, o faéton girava, de manso, na doce flexão das rodas leves, como se girasse sobre macias relvas de veludo.