viva da carne, que fazia, desde os romanos, a carne viçosa e rica.

Os que a amam e gozam sensualmente, à lei da sexualidade, não lhes ouvem a vaporosa música embriagante do vinho dos encantos da voz e do sorriso; não lhes sentem o perfume delicado de úmidas bocas purpúreas, de níveos colos cor de camélia, de volumosos seios macios como a alava plumagem fresca de um pássaro real; não lhes percebem o amoroso ansiar de etéreas cintilações d’estrela nos olhos indagadores, que atravessam, costumam passar em visão, pesados de luz, com um brilho aceso e fagulhante de preciosas e raras pedrarias, as geladas noites brumosas do ciúme...

Para esses, que só as possuem sexualmente, elas trazem um deleite, um atrativo, como no Oriente o fumo, que dá prazeres insubstituíveis, voluptuosas graças de viver, atila e acende a imaginação,