O dia abriu um explosão d’oiro, dum oiro inflamado de forja, trescalando perfumes, cheirando acremente à terra.

Tu, gárrula vivandeira dos prados, que ao primeiro rumor sonoro do teu coração amoroso, como ao alegre rufo bizarro dum tambor de guerra ou à esfuziante vibração matinal de uma trompa de caça, toda estremeces e fremes, voltas agora púrpura dos campos onde te fecundaste, desabrochaste e floriste logo em papoula.

E voltas mais púbere, mais virtual, mais mulher, porque sorveste o leite o leite virginal