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tos, em rumas que lá se iam, e confusa a faina, pediram:
— Me dá um mata-bicho, patrão!... Aldrovando severisou o semblante e tomando um exemplar da sua obra offereceu-o ao "doente":
— Toma lá. O máo bicho que tens no sangue morrerá asinha ás mãos deste vermifugo. Recommendo-te a leitura do capitulo terceiro.
O carroceiro não se fez rogar, e sahiu com o livro dizendo ao companheiro:
— Isto no Gazeau sempre nos rende cinco tostões. Já serve !...
Mal sairam, Aldrovando abancou-se á velha mesinha de trabalho e deu começo á tarefa de lançar dedicatorias num certo numero de exemplares destinados á critica. Abriu o primeiro, e estava já a escrever o nome de Ruy Barbosa, quando seus olhos deram com a horrenda cinca:
"daquelle QUE SABE-ME as dores".
— Deus do céo! Será possivel?