O BUGIO MOQUEADO 69
bastava. O movimento crescia e elle sózinho não dava conta do recado. Empenhado em descobrir um novo auxiliar que o valesse perguntei-lhe uma vez:
— Não teria você, por acaso, algum irmão da sua força ?
— Tive, respondeu o preto, tive o Leandro, mas o coitado não existe mais...
— De que morreu ?
— De morte matada. Foi morto a rabo de tatú... e comido.
— Comido ? repeti com assombro.
— E' verdade. Comido por uma mulher.
A historia complicava-se e eu, aparvalhado, esperei a decifração.
— Leandro, continuou elle, era um rapaz bem apessoado, e bom para todo o serviço. Trabalhava no Tremedal, numa fazenda em...
—... em Matto Grosso ? Do coronel Teotonio ?
— Isso ! Como sabe ? Ah ! esteve lá !... Pois dê graças de estar vivo, que entrar na casa