de vossa Paixão e santificação de nossas almas.
Perdoai, Senhor, nossa insensibilidade e nossas dissipações, na presença de vossa augusta Magestade.
Perdoai, amabilissimo Jesus, o pouco respeito, e talvez a ostentação e hypocrisia com que venho a vosso divino banquete; a pouca disposição, nenhuma preparação com que comi o pão dos Anjos, o maná dos escolhidos, e o alimento dos fortes. Sua força foi para mim fraqueza, e em vez de receber o penhor da vida eterna comi a condemnação e a morte!… Confundido no meu nada, horrorizado de meus tão feios crimes, quizera esconder-me de vós, como o primeiro culpado; porém, onde irei que me não vejais?! Ouço, Senhor, a vossa voz que desse novo propiciatorio me chama; voz mais suave que a que disse a Adão: «Onde estás?» voz de Pai compassivo, que abre os braços ao filho ingrato que julgava perdido, e que me diz: «Filho, dá-me o teu coração.» Ah! Senhor e Pai meu, aqui o tendes, manchado pela culpa, desfigurado pela ingratidão, mas contrito e humilhado;