perto o perfume dos manacás! O repuxo do aquário continuava a umedecer o ambiente nuns ritmos alegres de chuvisco. E o Pedroca, ora junto a um, ora junto a outro, caminhava por entre risadas, achando muito engraçado o barulho das botinas a enterrarem-se nas areias soltas e branqueadas das alamedas.

Lá dentro dirigiram-se todos para a sala de visitas, cada qual tratando de se meter em seus cômodos, o Pedroca trepado no colo de sá Jovina a quem pedia insistentemente uma história. Mas a mãe fê-lo calar-se, recomendando-lhe que ficasse muito quietinho para não perturbar a música. A moça reclamava o auxílio do Marcondes. Ainda lhe tinham ficado gratas recordações daquele concerto da véspera, e agora que uma atmosfera de benevolências parecia circundar o rapaz, queria recomeçar com ele essa função de sonorosidades alegres. Sentada ao mocho do piano, ferindo a intervalos as teclas, clareada pelas luzes, um sorriso provocante a animar-lhe os lábios carnosos, sensuais e o luzidio dos olhos ternos, instava para que fosse buscar a flauta. E, como ele se resignasse a satisfazê-la, deram princípio à execução das partituras que se sucediam