Ouvira-se porém o parar de um carro e os gritos alegres do menino que correra para o portão. Nenê debruçara-se na janela, intimamente sobressaltada, presa ainda daqueles pesadelos medonhos de suas cismas de havia pouco, querendo saber do que se tratava, receosa ao mesmo tempo de conhecer a realidade que podia muito bem não lhe deixar a zona vaga da esperança onde arquitetar um castelo de felicidades. O ver o marido que caminhava alegre trazendo o filhinho ao colo foi-lhe de um grande alívio. Respirou mais livremente, como se lhe tivessem tirado de sobre o peito algum peso que a oprimia. Correu ao seu encontro, desejosa de abraçá-lo