quebrada que andava rolando pelo chão e da qual, quando terminasse o trabalho a que se entregava com tanto afã, e ele esperava ver sair água. E o Pedroca sorria-lhe maliciosamente, muito contente em que se ocupassem com ele, admirado porém de acharem graça numas coisas que lhe parcelam tão naturais, lá um pouco sonolento, a cabecinha loura encostada à beira da mesa, tendo ainda na mão um pedacinho de torrada.

E a conversa generalizava-se. Nenê voltara a tratar de música, elogiando muito o Marcondes pelo seu talento e facilidade em tirar qualquer pedaço. O rapaz fazia-se modesto. Não era tão habilidoso como parecia, até mesmo não sabia nada de música e tocava muito de ouvido! Também isto até em certo ponto desculpável na vida que levara lá em Pernambuco, onde nunca recebera uma lição, mesmo porque também não tivera tempo para isto, muito ocupado como andava sempre! Chegara mesmo a abandonar quase a flauta e fizera-se muito forte no violão, que era aí muito estimado nas pândegas de estudantes! Nenê mostrou então vontades de ouvi-lo ao violão.

Devia ser muito bom, sobretudo quando o tocador tinha boa voz. E como insistisse muito