formados, outros empregados públicos, outros caixeiros, e tantos outros mais já perdidos de vista, disseminados pelas províncias! E iam assim, relembrando nomes. Cada um trazia umas grandes recordações - lembranças de outros tempos e de outras alegrias. Rememoravam fatos - os castigos que tinham sofrido, os grandes temores do fim do ano, quando o exame vinha se aproximando e oscilava-lhes pela imaginação o vulto fantástico e aterrador de uma bomba.

Agora, completamente despreocupados das intrigazinhas e pequenos sucessos de então, julgando serenamente os acontecimentos, eles surpreendiam-se de encontrar tanta coisa boa, aí nos tempos buliçosos e alegres das suas primeiras mocidades. Tinham saudade. Saudade dessa vida de meninos! Saudade de toda essa gente que os cercara então! Se eles pudesse revivê-las - essas quadras sorridentes das suas infâncias, ir novamente para o pátio arenoso do colégio jogar a barra com os companheiros, voltar do recreio esfogueados e exaustos, para recordar rapidamente as lições, ouvir de quando em vez o grito dos inspetores chamando-os à ordem e procurando contê-los nos seus ímpetos de crianças,