se a um canto de sala de jantar e fazia rendas, silenciosa e trombuda.

Francisco Fidêncio voltara da varanda, e passeava a sala visitas, onde dava as aulas cruzando-a em todos os sentidos, parando diante duma mesa, ora em frente a um quadro, umas vezes ante a porta cerrada, como se tivesse vontade de sair, outras vezes defronte à janela aberta, para olhar a rua, silenciosa e molhada.

Era uma sala pequena, mal caiada, de chão de terra batida, coberta de palha de pindoba escura, uma sala miserável de pobre habitação sertaneja, mas com pretensões a aposento decente. A mobília constava de dois compridos bancos, postos um atrás do outro. Perto duma grande mesa de pinho mal envernizado. Outra mesa pequena colocada a um ângulo da sala era servida por uma cadeira, a única existente, de palhinha branca, de uso antigo. Sobre as duas mesas havia tinteiros, papéis, alguns livros velhos. Da parede do fundo pendiam, em quadro de madeira preta, uma litografia ordinária