de cera virgem, a par do côvado, da vara de medir, atestavam a freqüência dos tapuios dos sítios, que a vantagem da proximidade atraía à loja do Costa e Silva. Na sala contígua, devassada pela porta sempre aberta, viam-se os barris de vinho, as caixas de cerveja e as pipas de aguardente, que formavam outro ramo de negócio do dono da casa, mas esse a grosso, para vender a cerveja às caixas, a aguardente e o vinho aos garrafões a gente de certa ordem, não aos tapuios, a menos que não pedissem as quantidades marcadas e pagassem mais do que os brancos. Era um meio que o Costa e Silva, moralizado e crente, inventara para combater a embriaguez do povo. Por trás do balcão, unida a ele, estava a mesa de pinho encerado em que o dono da casa fazia as contas e os trocos, e escrevia a correspondência, enquanto o caixeiro, um portuguesinho rechonchudo e claro, de olhos e cabelos pretos de azeviche, em mangas de camisa, aviava à freguesia, com uns modos