Levara a família toda, a igarité bem carregada de fazendas, de aguardente, fumo, café, corais, palmas e medidas do pé de Nossa Senhora. Outros muitos se haviam retirado, e, nessa tarde, de junho, o auditório do professor se compusera exclusivamente do Pedrinho Sousa e do Manduquinha Barata, porque mesmo o Totônio Bernardino, o mais sério e o mais inteligente dos três, afrontando as iras paternas, partira para o Urubus, doidamente apaixonado pela Milu, a sobrinha do Neves Barriga. Começara aquele namoro, por brincadeira, no baile do casamento do Cazuza, e rapidamente se transformara numa paixão profunda, em que aquelas duas crianças, sem levarem em conta as conveniências de família e a vontade dos pais, arriscavam o futuro, e, em todo o caso, a tranqüilidade do coração. Pobre Totônio! O pai o queria forçar a voltar aos estudos, ambicionando fazê-lo bacharel ou padre, para glória da família, cujas posses admitiam esse luxo; e ele, vadio e namorado, preferia ficar no