duma geração de operários, materiais acumulados por um povo no decorrer de séculos, não passavam de imitações mesquinhas, de paródias mais ou menos felizes da arquitetura grandiosa da floresta virgem. Aí, sobre o solo tapetado de rica folhagem, árvores gigantescas investiam para o céu, originais soberbos das pobres colunas egípcias, transformadas pela arte fina Grécia, apresentando todo o desenvolvimento do progresso artístico da Hélade, desde a coluna dórica nos robustos dendezeiros até a coluna coríntia nas elegantes palmeiras-reais. As palmas entrançadas com as folhas formavam a abóbada sombria, as cúpulas, os zimbórios, os tetos de várias formas, sobrepostos às arquivoltas e às arquitraves dos galhos e dos ramos. O canto dos pássaros, as vozes dos animais, o murmúrio dos regatos, o ciciar da brisa, os rumores confusos da mata entoavam o hino da criação num conjunto inimitável de harmonias divinas. só o canto do rouxinol amazonense, no ramo do ingazeiro,