A respeito da tal fiança, a Reforma liberal escrevera notícias furibundas de que os presidentes nenhum caso fizeram. Mas agora, com essa história de questão religiosa, as coisas mudavam muito e o coletor não se sentia tranqüilo. O tal padre Marcelino queria ser um Catão, e tratando-se de maçons, era duma severidade até ridícula!

O que valia era que, tendo notícia dos boatos traiçoeiros do escrivão, o coletor não perdera tempo, escrevera para Manaus, deixara de ir à casa do Costa e Silva e até arranjara meios de levar uma descompostura do Chico Fidêncio, numa correspondência para o Democrata. O trecho fora transcrito, à custa do Fonseca, no Jornal do Amazonas, que era o órgão do governo, precedido duma defesa, em que um amigo dizia que o capitão Manuel Mendes da Fonseca, conhecido em todo o vale do Amazonas pela sua honradez e sólidos princípios, estimava os ataques da maçonaria, porque constituíam uma glória para um verdadeiro católico.

Não contente com isso, Fonseca procurara