ubá deslizava, impelido pelos compridos remos dos dois tapuios.

Haviam sido rápidos, apressados os últimos dias passados no sítio da Sapucaia. O padre sentia uma grande impaciência, queria chegar quanto antes a Silves, para assumir o exercício da vigararia, antes que o Costa e Silva regressasse do rio Madeira e espalhasse a notícia que obtivera sobre o missionário da Mundurucânia.

A solução encontrada e a aproximação da partida haviam recordado hábitos e deveres esquecidos; física e moralmente padre Antônio queria voltar a ser o sacerdote que o João Pimenta e o Felisberto haviam encontrado ajoelhado à beira de um rio sertanejo, o mesmo que partira de Silves, alimentando o grandioso projeto de civilizar os mundurucus. Fora, primeiro que tudo, forçoso recorrer às velhas navalhas do seu colega João da Mata, postas de lado quando, vencido pela paixão sensual que o dominara, perdera os estímulos do brio e