278
ALEXANDRE.
Amores! com quem serão,
Que lhe não dem de focinhos?
PORTEIRO.
Senhores, que lhe parece
Da doença de Antiôcho?
ALEXANDRE.
Diga-lha quem lha conhece.
PAGEM.
Que toma morrer a trôco
De callar o que padece.
PORTEIRO.
Isso he estar emperrado
Na doença; que he peor.
Tẽe-no os Physicos curado?
ALEXANDRE.
Oh! que de mal del amor
No ha, Señor, sanador.
PORTEIRO.
Fallais como exprimentado;
Qu’eu cuido que esta fadiga,
Que o faz com que desespere;
Y por mas tormento quiere
Que se sienta, y no se diga.
ALEXANDRE.
Pois, Senhor meu, isso asselle,
Porque a pena, que sabeis,
Que eu cuido que está nelle,
Dar-lhe-ha penas crueis,
Pues no hay quien la consuele.