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Tudo, tudo no abysmo foi sumir-se!
Com o sopro da tarde a flor murchou-se
Que petalos abria rescendentes
De celeste perfume!

Quando teo nome em caracteres d’oiro
No horisonte da patria burilavas
Onde foste, mundano peregrino,
Onde a sorte arrojou-te?

Caminheiro a lutar foi sempre ufano
Pelos infindos campos da existencia,
Ora dorme no crepe mortuário
Dos vivos desterrado!

Tu subiste ás alturas sublimadas
Onde fulgura Deos e fallão anjos
Os mares da sciencia roteando
Com olhos aquilinos.

Mas da morte a secure ceifadora
Veio os vôos cortar, arreceiosa
Que zombado mais um de seus estragos
Immorredôr ficasse!

Caminheiro a lutar foi sempre ufino
Pelos infindos campos da existencia,
Ora dorme no crepe mortuário
Dos vivos desterrado!