XV
A ALLÉA
Não cedas, coração; pois n’esta empreza
O brio só domina; o cego mando
Do ingrato amor seguir não deves, quando
Já não pódes amar sem vil baixeza:
Rompa-se o forte laço, que é fraqueza
Ceder a amor, o brio deslustrando;
Vença-te o brio pelo amor cortando,
Que é honra, que é valor, que é fortaleza;