Engenhos... Qual! Isto não é prático! Vou fazer uma reforma!

Mandou chamar Ormesson para ajudá-lo e, nesse ínterim, andou às cristas com os seus subalternos. Vinha o chefe da Contabilidade e ele gritava:

— Qual verba 29, letra A! Isto é uma trapalhada! Quero cousas práticas! Vou chamar o Félix, o meu guarda-livros, lá do Cambambu, a minha usina. Conhece?

O inspetor do serviço de veterinária vinha pedir-lhe autorização para instalar um laboratório e Caiana berrava:

— Qual laboratório! Qual nada! Tudo isto é pomada! Vou mandar chamar o Nicodemo. Conhece? Pois trata toda a espécie de moléstias de animais com sangria ou óleo de andaiaçu. Quero cousas práticas! Práticas, está ouvindo?

Tendo chegado o francês e o guarda-livros, ele recomendou ao primeiro:

— Ormesson, vê como havemos de fazer isto aqui ser mesmo de agricultura. Quero cousa prática! Hein? Vê lá, se vais beber! Hein?

Ao guarda-livros, ele disse:

— Tome conta dessas cousas de papéis aí, que não pesco nada disso.

A Nicodemos, nada o doutor Chico recomendou, porque o alveitar não quis deixar as Canas.

O francês não bebeu e, dias depois, trouxe o projeto de transformar a chácara da secretaria em campo agrícola.

— Amendoim! — exclamou o ministro.—Não dá