um júbilo paternal que o tal Sune continuava a ser uma maravilha! Que soberbo amanuense ia ele ser! Bendita Bruzundanga que produzia daquilo!

Acabaram de valsar ao som do melodioso assovio de Marmeleiro, e o visconde falou, então, com mansuetude, ao candidato:

— Descanse um pouco, meu filho; e, depois, escreva-me uma carta ao ministro de Interior sobre a necessidade da Bruzundanga se fazer representar no Congresso de Encaixotamento de Pianos em Seul.

O lindo Wolfe esteve a pensar um pouco e retrucou titubeando:

— Vossa Excelência compreende que... Eu! De uma hora para outra... Compreende Vossa Excelência que não tenho prática... Com o tempo... Mais tarde...

Era só redigir cartas o que ele não sabia; mas, sendo elegante, bonitinho, bom dançador, tinha todas as boas qualidades para um aperfeiçoado amanuense do extraordinário Pancôme.

Tendo em vista as necessidades da representação da Bruzundanga, o visconde nomeou-o logo, sem detença alguma. Foi uma acertada nomeação, e sábia, que veio provar o quanto são tolos os regulamentos e as leis que exigem dos amanuenses a vetusta ciência de saber redigir cartas.

Se não fosse um herói, uma notabilidade universal o ministro, talvez o galante Sune não tivesse sido aproveitado e os estrangeiros não teriam uma favorável idéia da boniteza dos homens da Bruzundanga; mas era, felizmente, e pôde, portanto, pôr de parte as tolas exigências legais, e o país,