— Serve.
O candidato dançou às mil maravilhas e o visconde não escondia o grande contentamento de que sua alma exuberava.
Indagou afinal.
— Sabe escrever com desembaraço?
— Ainda não, doutor.
— Não faz mal. O essencial, o senhor sabe. O resto o senhor aprenderá com os outros.
E foi nomeado, para bem documentar, aos olhos dos estranhos, a beleza dos homens da Bruzundanga.
Sobre os Sábios
(a desenvolver)
Os engenheiros, tanto os civis como os militares, mais estes que aqueles, julgam-se geômetras. Não o são absolutamente; os melhores são simples professores.
Os médicos da Bruzundanga imaginam-se sábios e literatos.
Pode-se afirmar que não são nem uma coisa nem outra.
É sábio, na Bruzundanga, aquele que cita mais autores estrangeiros; e quanto mais de país desconhecido, mais sábio é. Não é, como se podia crer, aquele que assimilou o saber anterior e concorre para aumentá-lo com