VII

 

Pontual, ás sete horas, o escudeiro acordou Ega. Ao rumor da porta elle sentou-se na cama com um salto — e logo todos os negros cuidados da vespera, Carlos, a irmã, a felicidade d’aquella casa acabada para sempre, se lhe ergueram n’alma em sobresalto, como despertando tambem. A portada da varanda ficára aberta; um ar silencioso e livido de madrugada clareava através do transparente de fazenda branca. Durante um momento Ega ficou olhando em redor, arrepiado; depois, sem coragem, remergulhou nos lençoes, gozando aquelle bocado de calor e de conchêgo antes d’ir affrontar fóra as amarguras do dia.

E pouco a pouco, sob o tepido conchêgo dos cobertores em que se atabafára, começou a afigurar-se-lhe