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— Conheço o mercado. Os Boniau de la Rochelle, e os Babu, os mercadores de trigo de Marans, não sei se ouvio fallar delles, devem ter ido a esse mercado.

O tourista e o parisiense conversavam com o americano das Biblias; a conversação ahi era como nos outros grupos.

Dizia o tourista:

— Eis a tonellagem fluctuante do mundo civilisado; França, sete centas e dezeseis mil tonelladas; Allemanha, um milhão; Estados-Unidos, cinco milhões; Inglaterra, cinco milhões e quinhentos mil. Acrescente-se o contingente das pequenas bandeiras. Total; doze milhões nove centos e quatro mil tonelladas distribuidas por cento e quarenta e cinco mil navios na agua do globo.

O americano interrompeu.

— Os Estados-Unidos é que tem cinco milhões e quinhentos mil.

— Convenho, disse o tourista. O senhor é americano?

— Sim, senhor.

Houve um silencio; o americano missionario perguntou a si mesmo se era occasião de offerecer uma Biblia.

— Será verdade, continuou o tourista, que os senhores lá na America gostam tanto das alcunhas, a ponto de as pôr em todos os seus homens celebres? Será verdade que chamaram ao famoso banqueiro do Missouri, Thomaz Benton, a velha barra de ouro?

— Do mesmo modo que chamamos ao Zacharias Taylor, o velho Zach?