II.


AS PERFEIÇÕES DO DESASTRE.


As Douvres eram differentes de fórma como de altura.

Na pequena Douvre, recurvada e aguda, via-se ramificar-se, da base ao cimo, longas veias de uma rocha côr de tijolo, relativamente tenra, que fechava com as suas laminas o interior do granito. Nessas laminas avermelhadas havia, de espaço a espaço, fendas próprias para subir. Uma dessas fendas, um pouco acima do navio, foi tão bem trabalhada pelos arremeços do mar, que tornou-se uma especie de nicho, onde podia guardar-se uma estatua. O granito da pequena Douvre era arredondado na superficie e macio como pedra de toque, o que não lhe tirava a dureza que tinha. A pequena Douvre terminava om ponta como um chifre. A