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Se é dos taes que

SENHORAS

8 Quem diz mulher ou senhora,
  Diz ciume sem querer,
  Pois que mulher sem ciume
  Ainda estou para ver!

9 Bravo! Bravo! Vós, senhora,
  Trazeis a pulga na orelha,
  Que o méco hoje se derrete,
  E por quem? Por uma velha.

10 Não tendes porque, senhora,
  Tendes culpa no cartorio;
  Elle só os deve ter
  Cá por um certo amatorio!

11 Homem feliz, vós não tendes
  Delle o ciume menor,
  E entretanto que com outra
  Reparte elle o seu amor!

12 No baile que deve haver
  Vereis — e bem chorareis;
  Mas caluda, que ella é feia,
  E bem vingada sereis!