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no Rio de Janeiro
28 D'antes quem ficava doudo
Tinha a sua habitação
N'um cubiculo terrivel
De cruel recordação.
29 Hoje póde estar seguro
Que ha de ser mui bem tratado
N'um palacio magnifico
Que até parece encantado.
30 Valha-nos ao menos isso,
Que a vaidade é só loucura,
Ah ! tenhamos na doudice
Ao menos doce ventura!
31 A reforma é para tudo,
Nem o mais alto tribunal
Escapa, que reformado
Fica o que é nacional.
32 Temos tudo! chega a febre;
Eis a junta de saude,
Só com o seu nome hygienico
Se oppõe ao estrago rude !
33 Temos bailes mascarados,
Como os tem a velha Europa,
Té para maior progresso
De lá mesmo vem a roupa.