Joaquim, Leopoldo Amaral, Sevoriano e Symphronio Cardoso e Joaquim Esteves são estancianos : oito em trese nomes.

Constantino José Gomes de Souza, que seria hoje um auctor illustre em todo Brasil se tivesse nascido nas terras que dão posições e empregos, Bahia, Rio, São Paulo, Minas, é o decano dos poetas do Sergipe. Em 1848 já é encontrado estudante de medicina na faculdade bahiana e a publicar versos nos jornaes e revistas do tempo. — Em 1851 formou-se no Rio de Janeiro e deu á luz a bella collecção de poesias que têm o titulo de Os Hymnos de Minh’Alma. Innumeras producções poeticas, escriptas depois d'aquella data a á de sua morte, occorrida em 1877, isto é, durante vinte e seis longos annos, andam esparsas nos jornaes.

Não foi só, porém, dado às musas o culto de Constantino ; sacrificou tambem ao drama e ao romance.

No primeiro genero deixou: O Espectro da Floresta, Os tres Companheiros de Infancia, Ha Dezesete annos ou a Filha do Salineiro, O Engeitado, Vingança por vingança e Gonzaga, este ultimo inedito.

No romance publicou em livro: O desengano, A filha sem mãi, O cégo e outros nos rodapés dos jornaes. Muito grave e muito severo, de um genio arrebatado, Constantino foi um typo verdadeiramente singular. Vivendo perto de trinta annos no Rio do Janeiro, jámais entreteve reações com os escriptores de sou tempo, que enchiam as ruas e appareciam por toda a parte. Aborrecia-os a todos. Um só, o unico por elle admirado, foi seu amigo e cimarada, Laurindo Rabello, o famoso elegiaco, satyrico e improvisador fluminense.

Laurindo, pelos velhos parvos da critica sempre desdenhado no Rio de Janeiro, parvos que lhe fizeram continuamente o cerco do esquecimento; Laurindo, amado apenas pelo povo, Laurindo a principio considerado em certas rodas um frivolo, um andarilho, um insignificante, merecendo de todos os doutores do Brasil apenas dous solitarios e magros estudos, um de Norberto e Silva, por incumbencia do edtor Garnier, e outro de Teixeira de Mello, por mera curiosidade

bibliographica, Laurindo anda agora, depois que na Historia da

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