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Pastoral aos crentes do amor e da morte
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XXV

O cinnamomo floresce
Em frente do teu postigo:
Cada flor murcha que desce
Morre de sonhar comtigo.

E as folhas verdes que vejo
Cahidas por sobre o solo,
Chamadas pelo teu beijo
Vão procurar o teu collo.

Ai! Senhora, se eu pudesse
Ser o cinnamomo antigo
Que em flores rôxas floresce
Em frente do teu postigo!

Verias talvez, ai! como
São tristes em noite calma
As flores do cinnamomo
De que está cheia a minh’alma!