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Suspiravão no arbusto e no canniço
        Syrinx, Philomela.

Cada ribeiro as lagrimas colhia
De Ceres pela esquiva Persephone;
E do outeiro chamava inutilmente
        Venus o amado amante.

Entre as raças que o pio thessaliano
Das pedras arrancou, — os deoses vinhão;
Por captivar uns namorados olhos
        Apollo pastoreava.

Vinculo brando então o amor lançava
Entre os homens, heróes e os deoses todos;
Eterno culto ao teu poder rendião,
        Ó deosa de Amathonte!

Jejuns austeros, torva gravidade
Banidos erão dos festivos templos;
Que os venturosos deoses só amavão
        Os animos alegres.

Só a belleza era sagrada outr'ora;
Quando a pudica Thiemone mandava,