– 68 –
Nenhum dos gozos que o mortal respira
Envergonhava os deoses.
Erão ricos palacios vossos templos;
Lutas de heróes, festins e o carro e a ode,
Erão da raça humana aos deoses vivos
A jocunda homenagem.
Saltava a dansa alegre em torno a altares;
Louros c'roavão numes; e as capellas
De abertas, frescas rosas, lhes cingião
A fronte perfumada.
Annunciava o galhofeiro Baccho
O tyrso de Evohé; satyros fulvos
Ião tripudiando em seu caminho;
Ião bailando as Menades.
A dansa revelava o ardor do vinho;
De mão em mão corria a taça ardente,
Pois que ao fervor dos animos convida
A face rubra do hospede.
Nenhum espectro hediondo ia sentar-se
Ao pé do moribundo. O extremo alento